Executivo de Manoel Batista inaugurou a 1 de Outubro o seu mandato mais trabalhoso

Se até 2021 o executivo socialista liderado por Manoel Batista conseguir financiar todas as obras que projectou, terá quatro anos de trabalho intenso. Ainda a campanha não ia a metade, já Manoel Batista pensava em como enquadrar o calendário de intervenções para lá de 1 de Outubro.

E se de facto os resultados eleitorais do sufrágio não lhe causaram sobressaltos, apesar de ter sido o primeiro salto sem rede, tem agora pela frente as atenções redobradas sobre aquilo que prometeu.

Os fundos europeus serão uma ajuda fundamental, mas as ferramentas de financiamento surgem em fases diferentes ao longo deste período de aplicação do Quadro e não é garantido que contemplem automaticamente um qualquer projecto de Melgaço, o que deixará em alguns casos para a autarquia o teste à destreza e golpe de vista na busca de investidores privados.

Mas para além dos grandes projectos que o executivo socialista já apresentou ao longo do primeiro mandato de Manoel Batista, serão de esperar objectivas concretizações nos projectos mais pequenos, como adiantava Manoel Batista a este jornal no final de Agosto deste ano.

“Há um conjunto de projectos na economia do vinho, na área dos equipamentos culturais e do desporto que queremos pôr no terreno no próximo mandato. O trabalho que fizemos foi de pensar e preparar os projectos. Estão prontos, alguns já financiados, muitos deles com financiamento garantido, outros ainda sem financiamento, mas prontos a serem postos no terreno”, adiantava o autarca.

Além da nova Zona Industrial que, como já noticiamos, está prevista para Alvaredo, tendo sido garantido que causará impacto negativo na área produtiva nem turística da freguesia, o autarca avançava ainda que “em áreas muito diversas do nosso município está a acontecer investimento ou há intenções de investimento”, assim como estavam a decorrer reuniões (à altura) para que “um grande investimento na área do vinho possa acontecer”.

A acontecer, vão ser quatro anos cheios.

João Martinho